Cristãos se tornam ainda mais vulneráveis ao se posicionar contra a corrupção e violência no país

Fonte: Portas Abertas

A influência direta de várias facções de grupos criminosos é visível em políticas públicas e na vida diária dos mexicanos, principalmente após a vantagem obtida na crise gerada pela pandemia da COVID-19. O interesse dos grupos criminosos continua desestabilizando as tentativas locais e federais em resolver a violência social e melhorar a confiança dos cidadãos nas autoridades. Dessa forma, a igreja se tornou ainda mais vulnerável ao se posicionar contra a corrupção e violência estando em meio ao fogo cruzado que existe entre grupos criminosos e entre esses e o governo.

O plano do governo para controlar a violência por meio do uso da força militar provou não ser efetivo. Os principais grupos criminosos no país também aumentaram sua área de atuação, não apenas atuando nas comunidades sob seu controle, mas também estabelecendo redes de trabalho em outros estados e se mantendo presentes em todo o país. 

Esses fatores mostram que há um conflito contínuo entre os grupos, o que causa uma espiral de violência. Algumas comunidades acabaram formando grupos de auto-defesa para manter grupos criminosos e policiais corruptos afastados. Entretanto, muitos também respeitam a atuação dos grupos criminosos.

O país é o 43º na Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os países que mais perseguem cristãos no mundo. 

Riscos para cristãos

A intolerância e polarização promovida por grupos secularistas têm se tornado mais evidentes e frequentes. Isso porque esses grupos tentam invalidar opiniões baseadas na fé, bem como posições de líderes de igrejas e questões como vida, casamento e família. Entretanto, o que é mais preocupante é que tal intolerância está cada vez mais assumindo um caráter violento e tornando alvo qualquer expressão da fé cristã. A consequente intimidação também aumenta a tendência de auto-censura a cristãos, principalmente no trabalho e em contextos acadêmicos.

Outro risco está relacionado aos cristãos indígenas. As autoridades do governo respeitam a autonomia dada a comunidades indígenas e se distanciam das questões internas. Dessa forma, líderes étnicos se sentem empoderados para defender a identidade das comunidades e punir qualquer um que se recusa a participar das tradições ancestrais da comunidade e práticas sincréticas, muitas vezes relacionadas ao catolicismo. Isso afeta principalmente membros da comunidade que pertencem a grupos de igrejas não aceitas. Nesses casos, as intervenções do estado além de ser mínimas, não são efetivas.

Socorra cristãos indígenas

A hostilidade contra os cristãos está bem ao nosso lado, em países como México e Colômbia. Quando um indígena decide seguir a Jesus, torna-se um “traidor” para toda a comunidade. Por consequência, perde tanto o respeito das autoridades e vizinhos, como a moradia e os meios de sobrevivência. Acesse o link para saber mais e colaborar para que os cristãos indígenas recebam socorro e consigam permanecer firmes em Jesus.

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