Líderes ensinam os meninos segundo o islã desde os primeiros anos escolares
Fonte: Portas Abertas
No Paquistão, o 7o país da Lista Mundial da Perseguição 2023, mais de 90% dos paquistaneses são muçulmanos enquanto o restante da população se divide em hindus, cristãos e outras minorias religiosas. A Constituição determina que o Estado deve proteger os direitos das minorias, contudo, isso não acontece na prática.
A opressão islâmica atinge os cristãos desde a fase escolar. Desde 1972, as escolas cristãs foram nacionalizadas e o currículo escolar nacional passou a incluir conteúdos islâmicos obrigatórios. Dessa forma, as crianças crescem sob os princípios muçulmanos e envolvidas pela discriminação contra minorias religiosas no país.
Sequestros e casamentos forçados
As mulheres cristãs também são muito vulneráveis na região. A violência sexual é apenas uma das agressões que elas enfrentam. Aproximadamente mil meninas e mulheres entre cinco e 25 anos são sequestradas, vítimas de conversão forçada ao islã e são submetidas a casamentos forçados com muçulmanos a cada ano no Paquistão.
As famílias das vítimas denunciam essas violações, mas, enquanto o processo judicial não é concluído, elas ficam com o sequestrador. Os raptores as submetem a abusos, violência doméstica, muitas são usadas para prostituição e para o tráfico de pessoas também. O muçulmano sempre tem prioridade diante das minorias no Paquistão, mesmo que seja acusado de um crime, por isso as vítimas não são resgatadas. A lei está contra elas.
Há relatos de garotas entre 12 e 14 anos que foram forçadas a se converter ao islã e se casarem com os homens que as sequestraram. Os líderes religiosos que oficializam esses casamentos dizem que, segundo a sharia (conjunto de leis islâmicas), as meninas atingiram a puberdade e estão prontas para a união.
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