Dia 22 de agosto, data em que ONU lembra as Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença, rememoramos casos de ataques contra cristãos, intolerância e extremismo religiosos
Fonte: Portasabertas
Não há muito o que se comemorar nesta data, pois são mais de 260 milhões de cristãos perseguidos no mundo, tendo seus direitos civis violados, identidade e lares violados, além da liberdade de expressão e de religião totalmente negada.
Grande parte deles vive em um dos países elencados pela Lista Mundial da Perseguição 2020.
Os tipos de perseguição que eles enfrentam podem variar entre opressão islâmica, nacionalismo religioso, antagonismo étnico, opressão comunista e pós comunista, intolerância secular, paranoia ditatorial, corrupção e crime organizado. Porém, todos desejam a mesma coisa: que os cristãos abandonem a fé e parem de promover o Reino de Deus onde estão.
Nos 65 anos de Portas Abertas Internacional, a organização que apoia e auxilia cristãos em mais de 70 países, compartilha as histórias de centenas de cristãos que foram até as últimas consequências por amor a Jesus. Alguns indianos, como Kande Munda, foram linchados por uma multidão de extremistas hindus. Já no Irã, as penitenciárias insalubres estão repletas de cristãos ex-muçulmanos como Ismaeil Maghrebinejad.
Em países como a Nigéria, a perseguição é coletiva e causa tanto mortes como deslocamentos de cristãos pelo território. De acordo com dados da Portas Abertas, os ataques de pastores de cabra fulanis mataram ao menos 3.507 seguidores de Jesus, no período entre janeiro de 2016 e junho de 2020.
Vítimas de Intolerância religiosa e terrorismo
Muitos cristãos que perderam as vidas em ataques de grupos extremistas integraram o Índice de Terrorismo Global 2019. A pesquisa promovida pelo Institute for Economic & Peace contabilizou 15.952 mortes no mundo, apenas em 2018. Os cinco países mais afetados por este tipo de violência foram Afeganistão, Iraque, Nigéria, Síria e Paquistão. Por isso, a data de 22 de agosto é o Dia Internacional de Lembrança e Tributo às Vítimas do Terrorismo.
As vítimas de atentados não são apenas as pessoas que morreram ou foram feridas no incidente. Envolve os que perderam entes queridos, profissionais como bombeiros, médicos e policiais, empresários que viram os negócios serem destruídos e outros que tiveram as vidas alteradas pelos incidentes.
A Portas Abertas trabalha para a restauração das vidas dos sobreviventes do terrorismo. Um dos projetos apoia mulheres nigerianas sequestradas e abusadas por integrantes do Boko Haram como . Assista ao vídeo Resiliência e Nova Vida e conheça o testemunho de uma sobrevivente de um dos ataques do grupo.
Você pode fazer a diferença
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