O exército encontrou as jovens na floresta de Sambisa
Boas notícias vindas da Nigéria. O exército confirmou o resgate de 14 meninas de Chibok. Elas fazem parte do grupo de 275 jovens que foram raptadas por extremistas do Boko Haram em 2014.
O nome das vítimas resgatadas são: Hauwa Maltha, Esther, Aisha, Hannatu, Sera, Ruth, Mary, Falmata, Hauwa Joseph, Asabe, Jankai, Yana, Rejoice e Hassana. Segundo o exército, as jovens foram encontradas no dia 21 de abril enquanto buscavam água na floresta de Sambisa, Nordeste da Nigéria.
Em entrevista à impressa, eles disseram que as meninas foram forçadas a se casarem com militantes do Boko Haram. Quando o marido morria ou desaparecia, elas eram dadas para outros militantes. Algumas chegaram a ser forçadas a se casar com três extremistas.
Casamento forçado
A jovem Hauwa teve três filhos e Esther teve um bebê também durante o cativeiro. Em entrevista ao jornal Daily Trust, Hauwa disse: “Shekau [o último líder do Boko Haram] era quem realizava os casamentos. Meu primeiro marido deixou o grupo. Shekau disse que o casamento acabou porque meu primeiro maridoescolheu ser infiel”.
Todas as vítimas estão sob os cuidados do governo. Não se sabe muito sobre o estado delas, mas nossos parceiros locais estão trabalhando para descobrir detalhes e compartilhar novidades assim que possível.
O porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana comentou: “Recebemos essa excelente notícia com grande alegria. Os pais dessas meninas estão esperando o retorno das filhas para casa há nove anos. Ore para que elas recebam o cuidado médico e a assistência de que precisam agora”.
A história de Ruth
Ruth*, agora com 23 anos, não é uma das garotas de Chibok, mas também foi sequestrada em 2014 com apenas 14 anos, quando o Boko Haram atacou sua aldeia no estado de Adamawa, nordeste da Nigéria.
Durante seu tempo no acampamento, ela foi severamente abusada na tentativa de convertê-la ao islamismo. Tornou-se insuportável para Ruth e ela decidiu aceitar o islã na esperança de que as coisas melhorassem.
A situação de Ruth “melhorou”. Ela se casou imediatamente e engravidou após um ano. Os dias se transformaram em semanas, as semanas em meses e os meses em anos, mas ninguém apareceu para resgatar Ruth.
Isso não significa que ela parou de procurar uma saída. “Toda vez que lavava minhas roupas no riacho, tentava descobrir uma maneira de escapar.” Sua chance surgiu em uma tarde ensolarada de quarta-feira, quando os homens deixaram o acampamento, possivelmente para realizar ataques, e deixaram as mulheres e crianças desprotegidas. “Naquele dia de 2017, Deus me mostrou um caminho e me deu coragem para correr. Coloquei minha filha nas costas e fugi. Eu não olhei para trás”. Ruth se reuniu com sua família e começou o longo caminho de cura e processamento de seu trauma com a ajuda do programa de cura de trauma Portas Abertas.
Ajude cristãos traumatizados na Nigéria
Ataques como o ocorrido pelas meninas de Chibok buscam destruir as comunidades cristãs na Nigéria. Acesse o link e saiba como apoiar Centro Shalom, de cuidados pós-traumas, para vítimas de ataques de extremistas que precisam de cura e amor em Cristo para superar as feridas deixadas pelos ataques.
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