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Uma professora montou um guia denunciando a doutrinação pró-ideologia de gênero em uma série infantil da Netflix, O Clube das Babás, classificada para a faixa etária dos 10 anos.
Verônica Rodrigues, que se descreve em sua conta no Instagram como uma “professora, cristã, conservadora, que fala de fé, política e doutrinação”, expôs as armadilhas da série produzida pela plataforma de streaming.
“A série traz um conteúdo de fazer inveja a qualquer filme classificado como destinado ao público adulto: tem uma filha super desencarnada com o fato de o pai ter abandonado a família ao assumir-se gay, um garoto de 14 anos apaixonado pelo amigo e […] uma criança transgênero (que também o é na vida real)”, diz a professora na publicação.
Em outra imagem, Verônica destaca que “esse é apenas um, dos muitos casos em que programas infantis são tomados por uma militância que não dorme e está empenhada em formar a mentalidade das próximas gerações com valores absolutamente relativista, e sobretudo, anticristãos”.
Na legenda da publicação, Verônica diz que o resultado desse ativismo é a mácula contra “a época mais doce de nossas vidas, a infância”.
“Por isso, pais, não terceirizem o discipulado de seus filhos. Não os entreguem a própria sorte, mas sejam perseverantes em ensinar-lhes no Caminho em que devem andar. Zelem por aqueles que lhes foram confiados com herança do Senhor”, finalizou.
‘Presas fáceis’
O mesmo tema foi abordado pela psicóloga cristã Marisa Lobo em um artigo recente que fala sobre os riscos que o acesso das crianças às plataformas de streaming e seus conteúdos representam.
“O cuidado com a educação dos filhos deve ser redobrado no mundo atual. Apesar disso, muitos ainda cometem erros básicos que terminam colocando por terra todo o esforço dedicado em outras áreas e os momentos da criança e do adolescente junto aos seus pais”, contextualizou.
A psicóloga afirma que “a prática de deixar os filhos ‘largados’ na frente da TV ou do celular durante horas e horas, diariamente, muitas vezes sem qualquer restrição de conteúdo ou mesmo supervisão” é algo muito comum, mas potencialmente perigoso.
Marisa Lobo define como “presa fácil” as crianças que ficam “largadas” em frente à TV, por ficarem expostas à “doutrinação ideológica exercida por movimentos sociais como o LGBT e o feminista”.
“Acabou o tempo em que os pais podiam deixar os filhos vendo desenhos sem se preocupar com o conteúdo exibido. Hoje, os desenhos se transformaram em ferramentas sutis de doutrinação ideológica/comportamental, e isso para todas as idades, incluindo conteúdos voltados para crianças com apenas meses de vida”, resumiu.
Ao final do artigo, publicado pelo Pleno News, Marisa aconselha: “Insista na disciplina. No começo, será sempre mais difícil, mas a sua persistência levará a criança à obediência. Não adianta estipular regras se não for para cumpri-las, daí a importância da supervisão e a colaboração obediente dos cuidadores em geral. Acredite: pode ser cansativo e desafiador, mas, quando se trata de futuro, de saúde emocional e de comportamento dos filhos, é melhor você investir tudo o que tem agora do que não poder fazer mais nada amanhã”.
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