Comunidade cristã vem sendo expulsa de suas casas e ameaçada

Após perder o território de seu “califado” na Síria e no Iraque, o Estado Islâmico foi declarado extinto e viu muitos de seus soldados serem mortos. Há relatos que parte dos jihadistas foram para a Europa, em meio aos milhões de refugiados saídos do Oriente Médio.

Além disso, seus simpatizantes em várias partes do mundo criaram “células” terroristas. Uma das mais ativas nos últimos meses é que opera na região de Quetta, leste do Paquistão e perto da fronteira com o Afeganistão.

Desde a invasão do país vizinho pelos Estado Unidos em 2001, parte da Al Qaeda deslocou-se para o outro lado da fronteira. Porém, desde o ano passado os constantes atentados contra cristãos no Paquistão vêm sendo assumidos pelo Estado Islâmico.

A grande maioria da comunidade cristã de Quetta, atualmente com cerca de 50 mil pessoas, concentra-se há gerações em um bairro da cidade. Mas eles não são a única minoria religiosa perseguida pelos grupos de militantes islâmicos sunitas, que recrutam cada vez mais gente.

Ele conta que a maioria está indo para Karachi, a maior cidade o Paquistão, onde não há registros de assassinatos por motivação religiosa. “Vamos reconstruir nossas vidas e estabelecer nossos negócios em alguma outra cidade pacífica, o que é realmente uma tarefa difícil. Deixando a cidade natal é muito difícil, mas não temos outra opção”.

O pastor Simon Bashir, que liderava a Igreja Metodista Bethel, vítima do atentado a bomba que matou 10 pessoas durante um culto de natal, disse que os incidentes deixaram toda a sua congregação “com medo e preocupada com sua segurança”.

Os cristãos são menos de dois por cento dos 207 milhões de paquistaneses, e muitos só conseguem trabalho que exija força física, sempre mal remunerados e, por vezes, em condições análogas à escravidão.

Fonte: https://guiame.com.br

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