Neste domingo, mais de 12 mil igrejas em todo o país se reuniram em um só propósito de abençoar a Igreja Perseguida
Fonte: Portas Abertas
Aconteceu ontem, 30, o Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2021. De norte a sul do país, cristãos de diferentes denominações assumiram o compromisso de dedicar um tempo de seu culto para interceder em favor dos cristãos presos.
O DIP deste ano foca nos cristãos presos em países como Coreia do Norte, Eritreia e Irã. O objetivo é fazer com que as orações e envolvimento das igrejas brasileiras cause impacto na vida dos mais de 4.200 cristãos que estão encarcerados ao redor do mundo pelo simples fato de crer em Jesus.
Leia abaixo o depoimento de algumas pessoas que participaram do DIP neste domingo.
Ester Gomes de Medeiros, da Igreja Evangélica Sem Fronteiras, em Pacatuba/CE, diz que a igreja realiza o DIP desde 2009 e sempre o que lhe toca de maneira especial é sobre o perdão ao perseguidor. Ela disse que hoje a igreja orou em unidade pelos cristãos presos em um momento do culto e se lembra do testemunho de Helen Berhane, que foi presa na Eritreia. Ela diz: “Lembro que oramos fervorosamente por ela muitas vezes e uma irmã teve uma visão dela sendo solta. Anos depois, quando de fato ela foi solta, nos alegramos grandemente”.
O depoimento da irmã Ester revela o valor da nossa intercessão, visto que interceder é participar ativamente do que Deus está fazendo na igreja e no mundo.
Jennifer Rebekka Schneider, da Igreja Presbiteriana de Suzano/SP, já organizou o DIP duas vezes na igreja. Ela conta que hoje foi um dia para ficar na memória e que pôde esclarecer muitas dúvidas sobre o trabalho da Portas Abertas com a Igreja Perseguida. Ela comenta da satisfação de ver que muitos irmãos e irmãs começaram a refletir sobre a vida, percebendo que temos uma vida muito confortável aqui, enquanto outros não. Ela afirma: “A história de Hami, por ser de uma criança, me deixou extremamente emocionada”.
O relato da irmã Jennifer mostra como a dedicação em trabalhar para o reino gera resultados e frutos para a eternidade. Revela também a importância de fazer outras pessoas conhecerem a causa dos cristãos perseguidos.
Loyane Batista dos Santos, da Igreja Congregacional em Guriri, Cabo Frio/RJ, diz que, na sua igreja, o DIP foi um momento de oração durante o período de louvor. Ela leu o testemunho de um cristão preso na Eritreia e então “tivemos um momento de intercessão, fazendo a igreja refletir sobre o quanto os irmãos presos são a igreja do Senhor e que precisamos interceder por eles sempre”, compartilha.
A irmã Loyane nos mostra que podemos fazer uma grande diferença no mundo espiritual de uma forma muito simples, com apenas um momento de oração.
Josineide Morais da Cruz, da Igreja Cristã Evangélica de Jd. Clarice, em São Paulo/SP, já participou de vários DIPs em sua igreja. Ela conta que até se emocionou hoje ao ministrar o louvor, sabendo que muitos cristãos presos só podem orar e cantar ao Senhor no coração. Ela diz: “Foi tremendo orar por eles! Conhecer a realidade deles e saber o quanto sofrem e suportam por amor a Deus, e ver que é um ato de fé e coragem”.
Com o testemunho da irmã Josineide vemos como podemos aprender e ter nossa fé fortalecida ao conhecer as histórias dos nossos irmãos perseguidos.
Socorro e advocacy para cristãos presos
Além de orar, é muito importante o envolvimento prático, para que os cristãos presos saibam que não foram esquecidos e que não estão sozinhos. Veja nesse link como levar consolo e encorajamento e ajudar a manter as ações de socorro e advocacy a cristãos presos em países onde existe perseguição.