As imagens mostram policiais tentando arrastar um homem para fora da igreja, enquanto outros cristãos reagem e tentam defendê-lo.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FAITH WIRE
Imagens de vídeo capturadas durante um culto na província de Fujian, no sudeste da China, mostraram oficiais do governo fortemente armados invadindo uma pequena igreja e agredindo os fiéis que estavam reunidos.
No vídeo curto, divulgado no último final de semana pela China Aid, uma organização sem fins lucrativos focada em expor violações dos direitos humanos no país, é possível ver oficiais comunistas arrastando um homem para longe de seus companheiros de congregação, que por sua vez lutam contra os oficiais, tentando impedi-los de levar o fiel.PUBLICIDADE
De acordo com a China Aid: “Em um vídeo gravado no local, oficiais e participantes da Igreja de Xingguang gritam enquanto se envolvem em uma briga física. Enquanto bloqueiam a entrada, as autoridades arrastam um cristão até a porta e outros congregados reagem”.
Clique abaixo para conferir:
A organização disse que mais informações sobre o incidente serão divulgadas. O site cristão americano ‘Faithwire’ entrou em contato com a China Aid para obter detalhes adicionais.
Perseguição intensificada
Esse tipo de amplo alcance do governo está se tornando cada vez mais comum na China comunista. De fato, na semana passada, um jornalista foi condenado a 15 anos de prisão depois de escrever uma postagem em um blog, detalhando a corrupção do regime restritivo.
E no final de abril, surgiram notícias sobre a prisão de um pastor protestante, sendo acusado de “subversão”. Segundo um relatório, Zhao Huaiguo, que lidera a Igreja Betel, em Cili, foi detido em 2 de abril, depois que a polícia invadiu sua casa em 14 de março.
A esposa do pastor, Zhang Xinghong, disse acreditar que a polícia estava mirando no marido porque “ele postou ou enviou algo do exterior relacionado à pandemia do coronavírus”, que começou em Wuhan, na China.
No entanto, deve-se notar que Zhao recusou-se a associar sua igreja à denominação autorizada pelo Partido Comunista, conhecida como “Associação Patriótica das Três Autonomias” — o que daria ao governo o controle sobre sua congregação.
Além disso, as autoridades do governo retornaram posteriormente à sua casa, em 15 de abril, quando confiscaram documentos relacionados à igreja que consideravam “ilegais”.
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