Nesta Páscoa, entenda como a espera dos discípulos pelo cumprimento da promessa de que Jesus ressuscitaria é experimentado por cristãos perseguidos

Fonte: portasabertas

“Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, seguiram José e viram o sepulcro, e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Então, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento.” Lucas 23.54-56

Jesus morreu. O sábado antes da Páscoa vem para validar isso. A Bíblia fala que as mulheres, que o seguiam desde a Galiléia, acompanharam Jesus enquanto ele carregou a cruz, durante a crucificação e no momento de sua morte. E no texto acima, elas também seguiram José de Arimateia, dono do sepulcro oferecido a Jesus. Ali, as mulheres viram o túmulo e como o corpo do mestre foi colocado nele. Diante da morte, a única coisa que podiam fazer era voltar para casa e preparar perfumes e especiarias aromáticas para preparar o corpo Jesus depois de morto. Depois disso, só podiam esperar. Afinal, para os judeus, o sábado é o dia do descanso ordenado por Deus e, portanto, tudo o que podiam fazer era aguardar pelo domingo.

Mas como descansar sabendo que o mestre estava morto? Jesus havia falado que seria necessário sofrer por muitas coisas e ser rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes, pelos mestres da lei. Ele também disse que seria morto e três dias depois ressuscitaria. Mas como manter a esperança viva quando não há mais esperança? A promessa feita por Jesus era a oportunidade para que os discípulos e as mulheres esperassem por ele. O esperar pode ser uma ação ativa quando vivemos o momento com a certeza de que algo está acontecendo, mesmo sem vermos nada. Para aguardar o cumprimento das promessas dessa forma, é necessário paciência e perseverança. A Igreja Perseguida nos mostra como é possível demonstrar fé por meio da paciência. Um exemplo é um jovem cristão do Chade, na África.

Livramento em meio à espera
O exército revolucionário disse a ele que deveria se submeter a rituais tribais animistas e tradicionais. Eles queriam destruir o cristianismo e estimular o patriotismo e a lealdade, voltando-se aos costumes pagãos antigos. Porém, os líderes das igrejas na região decidiram que os cristãos deveriam se recusar a participar desses rituais animistas.

Entretanto, quando o jovem se recusou a participar dos rituais, foi agredido. Mesmo assim, permaneceu firme na fé cristã. Mas quando as autoridades o despiram e começaram a agredi-lo na frente da mãe, irmãs e outras jovens, a coragem falhou e ele permitiu que o levassem para os rituais.

Porém, se sentiu muito mal com isso. Havia falhado com o Senhor e a culpa que sentia era pesada. O inimigo tentou convencê-lo de que o Senhor nunca mais o aceitaria. Mas ele conhecia as promessas contidas nas Escrituras e confessou seu pecado. O Senhor o perdoou e restaurou sua alegria.

Após isso, começou a testemunhar publicamente para os vizinhos, o que o fez ser preso. As autoridades exigiram que ele renunciasse a Cristo ou seria enterrado vivo. Porém, dessa vez, sua fé estava forte e se recusou a negar a Cristo. O jovem foi agredido e lançado na prisão enquanto esperava a execução, mas sua fé crescia cada vez mais. Em meio à espera, o Senhor o livrou. De maneira inesperada, o governo opressivo foi deposto e ele foi liberto.

Esse jovem refletiu sua paciência vivendo a fé a cristã sem a negar, mesmo em um momento extremo. Isso demonstra sua confiança e submissão à vontade soberana de Deus em todas as áreas da vida. Naquele sábado anterior à Páscoa, os discípulos e as mulheres que seguiam a Jesus precisavam de confiança e paciência. Paciência para viver aquele tempo de espera e confiança de que Jesus cumpriria sua promessa.

Essa também é uma realidade para nós. Podemos confiar em tudo que o Senhor diz e faz em nossas vidas. É a fidelidade dele que nos sustenta e, dessa forma, podemos aguardar com paciência o seu agir. Amanhã, refletiremos sobre as formas incomuns utilizadas por Deus para o cumprimento de suas promessas. Aprenda mais com os cristãos perseguidos! No mês da Páscoa, impacte vidas de cristãos vítimas do ataque no Sri Lanka neste mesmo período em 2019. Seja #UmComEles.

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