Por viverem em locais muito isolados, tribais Tripura gastam de cinco a seis horas para chegar ao hospital mais próximo
Fonte: portas abertas
Quando Philip viu membros de sua comunidade tribal isolada morrendo por falta de acesso a cuidados médicos, ele orou e pediu a Deus por intervenção. Porém, nunca imaginou que Deus abriria uma porta por meio dele. Após receber treinamento médico, com ajuda da Portas Abertas, Philip agora oferece medicina para o corpo e para a alma de seus irmãos e irmãs, bem como de seus vizinhos budistas.
Philip é um pastor de 27 anos de uma pequena vila no oeste de Bangladesh. Sua vila possui 12 famílias cristãs, e elas são parte de uma comunidade tribal Tripura, que é tradicionalmente budista. O jovem tem um grande desejo de servir a comunidade: “Essas pessoas vivem com habilidade e conhecimentos naturais. Mas não é o suficiente para sobreviverem”.
A maior parte dos Tripura trabalham em plantações de borracha ou em um tipo de plantação que envolve limpar a terra e queimar a vegetação. Mas isso não garante uma boa renda. A maioria das pessoas não têm nem mesmo recursos para as necessidades básicas. “Essas pessoas não sonham com um futuro melhor. Sonham apenas com uma boa saúde e duas refeições para o dia seguinte”, conta o pastor.
A comunidade tem recursos muito limitados – não há eletricidade, hospital ou escola. Philip é um dos poucos da comunidade que completou o ensino médio. Ele diz: “Pessoas educadas não continuam na vila, ficam na cidade e têm bons trabalhos. Mas eu quero ficar na vila para servir essas pessoas pobres”.
Atendimento médico
A falta de recursos médicos tinha consequências muito graves para a comunidade de Philip. “Eu vi pessoas morrerem sem tratamento mesmo para doenças simples, como malária, diarreia, além de mulheres morrendo no parto. Muitos morreram a caminho do hospital, já que leva um bom tempo para chegar lá”, explica.
Tentar chegar ao hospital mais próximo é um grande feito. Primeiro, é preciso pegar um transporte público (um jipe) por uma hora e meia, que leva até a metade do caminho. Então deve-se andar por mais uma hora e meia, cruzar canais e subir e descer montanhas. Mas o jipe está disponível apenas um dia da semana, quarta-feira, que é o dia da feira. Então, nos outros dias, é necessário andar o caminho todo, que pode levar entre cinco e seis horas. Ainda é possível contratar um transporte privado, porém, isso é muito caro para a maioria das pessoas. Agora imagine alguém fazer essa jornada enquanto sofre de uma doença grave.
Philip viu a importância da comunidade ter acesso a melhores cuidados médicos, mas não sabia como fazer isso. “Eu apenas orava a Deus por nossa comunidade, para ele abrir uma porta porque eu não podia fazer nada. Eu nunca pensei que Deus abriria uma porta por mim. Isso é inacreditável”, diz Philip. (Essa história continua)
Pedidos de oração
- Ore em favor das comunidades em Bangladesh que não têm acesso a atendimento médico.
- Interceda para que mais cristãos se disponham para a obra do Senhor e serviço à comunidade.
- Apresente a Deus a vida de Philip, que ele possa ser usado cada vez mais por Deus.
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