Valas contêm milhares de corpos de civis mortos durante a ocupação do Estado Islâmico
Um relatório da Missão de Assistência ao Iraque da ONU (UNAMI) reportou a descoberta de 202 valas comuns contendo restos mortais de milhares de pessoas mortas pelo Estado Islâmico (EI). As valas foram encontradas nas regiões norte e oeste do país, nas cidades de Ninawa, Kirkuk, Saladino e Ambar.
O relatório enfatiza que essas evidências serão essenciais para processar os combatentes do EI por crimes de guerra cometidos contra civis, mas também ajudarão as famílias a descobrir o que aconteceu com muitos desaparecidos. Em apoio às famílias enlutadas, a relatório pediu um registro centralizado das pessoas que sumiram, assim como o estabelecimento de um Escritório Federal de Desaparecidos.
O EI invadiu o Iraque em 2014 e por três anos promoveu uma campanha de terror contra não muçulmanos, obrigando a maioria da população a fugir para salvar suas vidas, entre eles muitos cristãos da Planície do Nínive, no norte do país. Muitos dos que não fugiram foram torturados e mortos.
Em março, forças de segurança encontraram os restos mortais de 40 cristãos em valas comuns na cidade de Mossul, no norte do Iraque. Em julho, o Observatório de Direitos Humanos pediu mais ajuda em escavar valas comuns na cidade de Raqqa, no norte da Síria (considerada a capital do EI), que continham os restos de milhares de corpos de civis mortos por combatentes do grupo terrorista islâmico.
Ajude na reconstrução do Iraque
Muitas famílias cristãs deslocadas já voltaram para suas cidades no Iraque e estão começando a reconstruir a vida. Com sua doação, você pode fazer parte desse processo de restauração de casas e igrejas.
REPÚBLICA DO IRAQUE
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