Desde 2013, meio milhão de sudaneses voltou para o norte
Muitos cristãos que haviam fugido do Sudão depois que o sul do país declarou independência, em 2011, agora estão voltando. Mesmo com as autoridades fechando igrejas e intimidando cristãos no norte, alguns centros de oração foram reabertos. Também há muitas escolas cristãs no país, cujos alunos são muçulmanos em sua maioria. Depois da independência do Sudão do Sul, uma guerra civil se iniciou em 2013, e o país mais novo do mundo também se tornou um dos mais fragilizados e problemáticos. Isso levou meio milhão de sudaneses do sul a cruzar a fronteira de volta para o Sudão.
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, adotou uma interpretação austera da sharia (lei islâmica) e, em 2015, aumentou as penalidades para apostasia e blasfêmia. Eletambém é procurado pelo Tribunal Penal Internacional por supostos crimes contra a humanidade. Muhanad Nur, um advogado que defendeu um líder cristão e um ativista que estavam presos há 12 anos, afirmou que “o cristianismo não é bem-vindo no Sudão”.
Nos últimos meses, a Portas Abertas relatou a destruição de várias igrejas em Cartum, a capital do país. Assim como a situação do povo nas Montanhas Nuba, que tem passado por uma limpeza étnica. O Sudão ocupa a 5a posição na Lista Mundial da Perseguição de 2017. Ore pelos cristãos sudaneses, que parecem não ver esperança de um futuro melhor nem no sul nem no norte do país. Clame por proteção e firmeza na fé, para que a igreja possa fazer a diferença. E ore também para que Deus incline o coração do presidente à sua perfeita vontade.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br
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