Embora os cristãos perseguidos vivam correndo riscos, seu primeiro pedido de oração é que permaneçam fortes e testemunhem com fidelidade.

Embora os cristãos que são perseguidos pelo mundo vivam correndo riscos de sofrerem torturas e até serem mortos, seu primeiro pedido de oração é surpreendente, segundo a organização missionária Portas Abertas.

“O pedido número 1 que a Portas Abertas recebe dos cristãos perseguidos é a oração, mas eles não pedem para orarmos para que sejam retirados da perseguição. Uma vez ou outra, os cristãos perseguidos nos dizem que a perseguição constrói a igreja e seu testemunho”, disse a organização.

“Em vez disso, os cristãos perseguidos nos pedem para orar para que eles permaneçam fortes e testemunhem com fidelidade”, acrescentou.

Segundo os missionários da Portas Abertas, este pedido dos cristãos está diretamente alinhado com as Escrituras. “Ao longo da Bíblia, vemos o povo de Deus e Sua Igreja sendo perseguidos, mas a Escritura nunca nos indica a orar para a perseguição acabar. Até nos ensina que a perseguição nos acompanhará em nossa jornada como cristãos, em João 16:33, nos assegurando que ‘neste mundo, teremos problemas’”.

Muitas vezes, a nossa ideia de bênção é diferente da perspectiva de Deus, segundo a organização. “Somos chamados a encontrar alegria em nossas provações, sabendo o que Deus pode trazer através dela: ‘Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança (Romanos 5:3-4)’”.

Para exemplificar a fé dos cristãos perseguidos, a organização utilizou alguns casos da vida real. Após os últimos ataques do grupo terrorista Estado Islâmico no Egito, um líder de campo compartilhou: “A dor e a agonia são como sementes — crescendo através do solo de nosso país para produzir o fruto do Evangelho. Deus está usando essa perseguição — que Satanás quis usar para a destruição — como a maior plataforma do Evangelho na história do Egito”.

Na Tanzânia, Eva foi rejeitada pelos pais muçulmanos aos 14 anos de idade, quando se converteu ao cristianismo. Aos 18 anos, ela foi condenada a dois anos de prisão por sua fé. “Se o reconhecemos, Ele também nos reconhecerá diante do nosso Pai Celestial. Não tenha medo de testemunhar diante das pessoas, mesmo que sejam hostis. Deus luta pelos seus”, afirmou.

Na China, Gulnur faz parte do grupo étnico Uyghur, que sofre a pior perseguição no país. Ela é uma ex-muçulmana e seu marido, Alimijan, foi preso por sua fé em 2009. Hoje, Gulnur cuida de seus dois filhos sozinha. “Temos alegria, uma alegria real, nesta situação difícil. Deve ser a alegria do Senhor! Caso contrário, como poderíamos suportar as dificuldades?”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

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