QUÊNIA

O grupo vasculhou todas as casas, chamando as vítimas que não eram muçulmanas pelos nomes

No início de setembro, o grupo radical extremista Al-Shabaab atacou uma aldeia no interior de Lamu, no Quênia. Cerca de 30 homens armados entraram de casa em casa, chamando as vítimas pelo nome antes de arrastar alguns para fora e decapitá-los. Os homens estavam com equipamento militar e tinham armas de forte calibre. Ao todo, foram mortos quatro pessoas em dois ataques distintos.

O porta-voz do grupo confirmou o ataque dizendo que eles se dirigiram a não-muçulmanos.

Nos últimos anos os ataques do Al-Shabaab têm crescido no Quênia e a violência tem aumentado especialmente por causa do período pré-eleitoral. As autoridades foram avisadas sobre esse vácuo de segurança que provavelmente seria explorado pelo grupo.

Segundo um analista da Portas Abertas, quando o Al-Shabaab matou nove não-muçulmanos em julho de 2017, os analistas apontaram que esse seria um novo desenvolvimento, já que no passado, o grupo não tinha decapitado suas vítimas. Desde então, o grupo radical decapitou os não-muçulmanos mais de uma vez. Esta é, evidentemente, uma nova tática adotada por Al-Shabaab para intimidar os cristãos na região.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/

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