Mesmo em meio a um ambiente hostil para cristãos, Ernestina Montes não deixa de levar o Evangelho para os que moram nas montanhas.
Não é fácil ser um missionário no norte da Colômbia. A perseguição religiosa tem aumentado de forma considerável na região, principalmente nas montanhas. O cristianismo é visto pelos indígenas como uma das maiores ameaças à sua cultura e religião. Segundo Javier, um dos evangelistas que atuam na área, “ser cristão vai contra todos os princípios profundamente enraizados na tradição indígena”.
Ele tem trabalhado entre as comunidades indígenas da Colômbia. Tal atitude é extremamente perigosa, pois as autoridades locais não poupam esforços para mostrar que o cristianismo não é bem-vindo. Eles proibiram qualquer expressão cristã em seu território. Para se ter uma melhor noção, em apenas um ano houve diversos casos de violência, prisão, tortura e confinamento de cristãos.
Por esse motivo, o trabalho evangelístico nas montanhas é muito difícil e perigoso. Apesar disso, uma mulher acredita que Deus a acompanha em uma missão tão importante: levar Cristo para essas pessoas. Para não ser vista, Ernestina Montes chega a andar 10 horas a pé no meio da noite. Sua coragem já alcançou mais de 200 indígenas, que se juntam a ela na fé e na lista dos perseguidos pelos líderes tribais.
Recentemente, a missionária foi ameaçada de ser despejada de sua casa e terra justamente por causa da prática cristã. Ernestina já foi privada várias vezes de sua liberdade, mas isso não a impede de seguir adiante com a missão. Ela não está sozinha e conta com o apoio de seu marido e filho, além do missionário Javier.
Apoio ministerial
O Ministério Portas Abertas ajuda a missionária de forma financeira, em suas viagens. Seus dois filhos adolescentes vivem no abrigo “La Casita”, um projeto da Portas Abertas que abriga filhos de cristãos indígenas perseguidos. É um verdadeiro alívio para Ernestina saber que seus filhos estão sendo cuidados e formados no amor de Cristo, pois a perseguição não poupa as crianças.
Os pequeninos acabam crescendo em um ambiente tenso, sabendo que podem sofrer represálias por sua fé. Mesmo diante de um cenário tão hostil, graças aos esforços de irmãos como Ernestina, fortes comunidades indígenas cristãs estão sendo formadas e produzindo cristãos que estão dispostos a dar a vida pela fé em Cristo. Ernestina e Javier tiveram seus nomes alterados por motivos de segurança.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS
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