Extremistas rejeitam o trabalho porque é organizado por cristãos
Fonte: Portas Abertas
Hoje é o Dia da Independência de Bangladesh. Nessa data, há 52 anos, Bangladesh se separou do Paquistão e tornou-se a nação que conhecemos hoje. A perseguição aos cristãos é uma realidade no país que ocupa a 30? posição na Lista Mundial da Perseguição 2023.
Além da pressão para negar a fé, a educação é precária, por isso muitos adultos não sabem ler ou escrever. Para atender a essa necessidade, parceiros da Portas Abertas se uniram a cristãos locais para organizar classes de alfabetização de adultos. Apesar dos benefícios do projeto, muçulmanos radicais atrapalham as aulas por serem ministradas por cristãos.
Professora Sabina
Há poucos dias, uma cristã de origem muçulmana, Sabina, que também atua como professora no projeto foi proibida de dar aulas no vilarejo. Ela é uma professora dedicada. Os alunos sempre ficam empolgados com suas aulas e pela oportunidade de aprender a ler e escrever.
O objetivo da professora Sabina é que todos os alunos se empenhem e se tornem ávidos leitores e escritores na língua local. Desse modo, apesar da ameaça, ela continuou lecionando. Durante uma das aulas, um grupo de extremistas invadiu a aula e começou a discutir com Sabina e fez novas ameaças.
O líder do grupo disse: “Vocês não escaparão da nossa mão” e prometeu vigiar Sabina e os alunos caso não fosse obedecido. Os extremistas reviraram a sala procurando materiais que mostrassem que era uma doutrinação cristã. Como não acharam, foram embora.
As aulas de alfabetização permitem que adultos aprendam a ler e a escrever na própria língua. Parceiros da Portas Abertas foram os pioneiros desse projeto para beneficiar a comunidade local, independentemente de idade ou religião. O projeto também ajudou cristãos locais a ler a Bíblia no próprio idioma.
Sabina e os alunos estão tomados pelo medo. Alguns estudantes deixaram de ir às aulas. Mesmo assim, Sabina não perde a esperança. Ela tem visitado os alunos, de casa em casa, para encorajá-los nos estudos. Parceiros locais continuam investigando a situação e cuidando de Sabina e contam com as orações da igreja livre.
Deixe um comentário