No entanto, como cristão ex-muçulmano, oculta a conversão da família
Fonte: portasabertas
No Domingo da Igreja Perseguida, que acontecerá no dia 7 de junho, nosso alvo é levantar a igreja brasileira para orar e contribuir com os cristãos ex-muçulmanos. Eles formam o maior grupo entre os cristãos perseguidos e precisam da nossa atenção. É glorioso saber que o Senhor tem alcançado muçulmanos com sua graça e verdade. No entanto, eles precisam ser apoiados para seguir na jornada, pois na maioria das vezes a decisão de seguir a Cristo vem acompanhada de perseguição.
Por isso, muitos cristãos ex-muçulmanos preferem manter a fé em segredo, como é o caso do somali Yusuf . Ele é o quarto filho da família e, desde pequeno, sempre fez o que todo menino muçulmano deveria fazer: ir à mesquita cinco vezes ao dia para orar, ir para a escola e recitar o Alcorão. O rapaz de 18 anos explica: “Seja você inteligente ou não, você simplesmente tem que decorar o Alcorão. Eu não desfrutei a infância porque esportes como futebol eram proibidos e considerados satânicos pelo fato de os jogadores vestirem shorts. Enquanto as outras crianças iam jogar, éramos forçados a ir para a mesquita memorizar o Alcorão ou ficar em casa”.
Yusuf tentava ser uma criança perfeita e desde pequeno aprendeu a odiar cristãos, acreditando que eles tinham corrompido a Bíblia e mudado a palavra de Deus. Ele tinha orgulho de ser muçulmano e se sentia muito superior aos cristãos. Depois ele deixou a cidade natal para continuar os estudos em uma cidade maior.
De evangelista do islã a cristão convicto
Na escola era um evangelista do islamismo e relembra: “Muitos vinham, mas depois saíam porque era muito difícil seguir todas as regras”. Um pouco depois, Yusuf ficou doente e teve que ficar internado por um mês. Seu pai arranjou uma família na mesma cidade da escola para Yusuf ficar enquanto se recuperava. O que ninguém sabia era que toda a família era seguidora de Isa (Jesus, em árabe).
Enquanto estava com a família que o recebeu, discutiu sobre religião por três dias e, quando voltou para a escola, levou uns livros para ler e entender a diferença entre o islã e o cristianismo. Ele tinha que ler discretamente, pois estava cercado de meninos muçulmanos que estavam se tornando cada vez mais radicais.
“Depois de seis meses [comparando os ensinamento do Alcorão e da Bíblia], eu tive que admitir que a Bíblia era a verdadeira palavra de Deus”, reconhece. Depois de três meses ele foi batizado e também passou por discipulado – tudo em secreto. Yusuf explica: “Até hoje meus pais não sabem que me tornei cristão. Quando volto para casa, nas férias, eles me tratam como muçulmano. É difícil contar para eles porque iria deixá-los chocados; além disso, eles seriam negligenciados pela comunidade e não quero gerar esse tipo de problema para eles”.
Apesar dos perigos e dificuldades, Yusuf permanece firme em sua decisão: “Antes eu me preocupava muito com meu futuro, mas depois que aceitei Jesus, sei que ele tem um bom plano para nós. Minha visão é me tornar um embaixador de Cristo para minha comunidade, para aqueles que nunca ouviram a palavra de Deus”, conclui o jovem cristão ex-muçulmano.
Para apoiar cristãos ex-muçulmanos como Yusuf, cadastre sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida. Envolva-se no maior movimento nacional de oração pela Igreja Perseguida. Sua participação faz toda a diferença para que nossos irmãos sigam firmes no propósito de andar com Jesus custe o que custar. Clique no banner abaixo para se cadastrar e ser um organizador do DIP em sua igreja.
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