EGITO
Uma colaboradora da Portas Abertas procurou entender o motivo da violência e compartilhou sua experiência

Jesus disse que devemos amar os nossos inimigos e fazer o bem àqueles que nos odeiam. Essas palavras são simples, mas descrevem o mais difícil dos mandamentos. E se o inimigo humilhar uma senhora idosa que vive do outro lado da rua? Marta*, uma colaboradora da Portas Abertas decidiu dar o passo decisivo para seguir a Jesus, apesar de tudo, e entender o que acontecia naquele lugar.

“Embora eu seja dessa região, eu nunca tinha ouvido falar de algo parecido acontecendo em Manhura, até o dia em que eu soube que uma senhora idosa foi agredida e humilhada por alguns vizinhos muçulmanos. Por razões de segurança, não será possível compartilhar alguns detalhes desse incidente, mas eu vou dizer sobre o que aconteceu e que isso não é normal na cultura egípcia, seja no contexto muçulmano ou no cristão”, disse ela.

“O filho dessa senhora havia quebrado algumas regras do islã. Jovens cristãos não podem se casar com muçulmanas, mas ele se apaixonou por uma vizinha e fugiu com ela, enfurecendo alguns muçulmanos rigorosos daquela região. Como não o encontraram, decidiram agir violentamente contra sua mãe. Eu fiquei incomodada com o que ocorreu. Como eles poderiam ser assim tão agressivos contra os cristãos? Eu precisava entender e, ao mesmo tempo, tentar ajudar a amenizar a situação, lançando um pouco de luz sobre aquela escuridão”, explicou a colaboradora.

Depois de entrar em contato com alguns líderes da cidade, eles permitiram que Marta desse aulas de conscientização sobre saúde entre as mulheres. “Era perigoso, mas eu fui e confiei no Senhor. Ao chegar ao local, encontrei as alunas em suas burcas, cobrindo todo o corpo, exceto os olhos. Olhei ao meu redor e me senti uma verdadeira estrangeira entre elas”, disse. Após um período lecionando ali, Marta conseguiu entender sobre o contexto de violência contra aquelas mulheres, o que a fez se questionar: “Será essa a razão pela qual aquela senhora cristã foi tratada com tanta violência?”, conclui. (A história continua)

Fonte:https://www.portasabertas.org.br

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