O pior ataque aconteceu há oito anos com 147 cristãos mortos
Fonte: Portas Abertas
Durante muito tempo, o Quênia foi visto como um exemplo de estabilidade na África. No entanto, desde meados de 2005, a violência começou a deteriorar o país. No período da pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2023, o grupo extremista Al-Shabaab permaneceu ativo e há pouca esperança de que o governo consiga manter os cristãos quenianos seguros.
A corrupção organizada e o crime também são problemas graves da nação que enfrenta fome e desigualdade de distribuição dos recursos. Em troca de pequenas propinas, agentes do governo não medem esforços para perseguir cristãos ou ignorar as denúncias de ataques.
Resistindo em Cristo
O Nordeste é a região mais impactada pela crise humanitária. Ao longo dos anos, cristãos quenianos que vivem em condados como Garissa, Mandera e Wajir enfrentaram muitas ameaças e ataques dos extremistas do Al-Shabaab.
Há oito anos, por exemplo, aconteceu o ataque mais brutal do Quênia à Universidade de Garissa, que deixou 147 cristãos mortos. O atentado aconteceu na Páscoa de 2015, quando o grupo Al-Shabaab invadiu a universidade, depois de 15 horas cercando o local. Saiba mais sobre o episódio no artigo.
A crise fez com que muitos cristãos que trabalhavam como professores, enfermeiros e outros profissionais de trabalho humanitário deixassem o país ou mudassem para o Sul do Quênia, que é mais estável. A partida prejudicou intensamente a educação primária e secundária. Ao menos 250 escolas foram fechadas no Quênia por causa do ataque do Al-Shabaab em 2018, quando dois professores foram assassinados.
Ainda assim, a igreja resiste, dia após dia, enfrentando a perseguição por amor a Jesus. Ore pelos cristãos no Quênia.
Pedidos de oração
- Clame para que o Senhor console e fortaleça os cristãos atingidos pelo ataque à Universidade de Garissa.
- Ore para que os intentos de grupos extremistas como o Al-Shabaab sejam frustrados e que muitos dos militantes tenham um encontro real com Cristo.
- Clame por sabedoria e integridade aos governantes, para que eles protejam a população e não aceitem suborno para deixar crimes sem punição.
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