No Irã, a pressão se intensifica e supostos crimes contra o Estado são apresentados contra os cristãos

Fonte:portasabertas

Cristãos como Mahrokh são encorajados ao saber que outros irmãos estão cientes de sua situação e oram por eles (foto representativa)

Mahrokh* é uma senhora de 65 anos que se converteu do islamismo ao cristianismo no Irã. Recentemente, ela foi intimada ao Tribunal Revolucionário Islâmico de Karaj para enfrentar a acusação de “propaganda contra o sistema”. Sua casa, então, foi invadida por agentes de inteligência e Mahrokh foi interrogada de manhã à noite por dez dias seguidos.

Mahrokh foi presa, mas libertada ao pagar uma fiança de 714 dólares, aproximadamente. Meses depois, a cristã foi levada ao promotor para responder às acusações de “agir contra a segurança nacional”, além de ser forçada a ir a um líder religioso para ser “instruída” a retornar para o islamismo. Mas ela escolheu a Cristo.

Em julho, Mahrokh retornou ao tribunal. Segundo o portal Middle East Concern, os amigos de Mahrokh relatam que o juiz tentou humilhá-la durante toda a audiência, após ela ter discordado dele. Dias depois, a cristã foi notificada da sentença: prisão de um ano por “propaganda contra o sistema”. Ela tem permissão para apelar. Sabemos que o Senhor ama o juízo e a justiça (Salmo 33:5). 

O Irã ocupa o 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019. Cristãos como Mahrokh são encorajados ao saber que outros irmãos estão cientes de sua situação e oram por eles. A cristã se prepara para retornar ao tribunal, assim, as orações e apoio são fundamentais neste momento. Graças ao apoio da igreja brasileira, a Portas Abertas pode continuar defendendo aqueles que estão na prisão e apoiar os ex-prisioneiros que vivem no Irã. 

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração

  • Peça por Mahrokh, que ela receba o encorajamento de Deus e a apelação seja apresentada com sucesso.
  • Clame para que o nome de Jesus Cristo seja honrado nas audiências da corte e o evangelho fielmente representado.
  • Interceda pelas autoridades iranianas, que elas parem de perseguir cristãos e outras minorias religiosas.

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