Uma denúncia foi apresentada ao Ministério do Interior do país e causou uma investigação contra os missionários.
Pastores missionários que atuavam no Nepal foram expulsos do país. Uma denúncia apresentada ao Ministério do Interior causou o início de uma investigação que resultou na descoberta de que eles lideravam uma igreja.
De Vera Richard, das Filipinas, e sua esposa Rita Gonga, da Indonésia chegaram no Nepal com um visto de trabalho e cuidavam de um restaurante. Essa é a forma que muitos missionários encontram para atuar em regiões onde o cristianismo não é bem aceito pelas autoridades.
O casal foi deportado após ser acusado de “proselitismo”, uma prática considerada como esforço contínuo para converter alguém, sendo proibido no país. Mas, de acordo com a Portas Abertas, a deportação aconteceu porque eles estavam vendo muitos hindus se entregando a Jesus.
A igreja do casal de pastores ficava em Kumaripati, área residencial de Patan, cidade ao sul da capital Catmandu.
Crime no Nepal, o proselitismo é punível com pena de até cinco anos de prisão e multa de aproximadamente 1.800 reais. De acordo com dados da investigação, o casal violou os termos do visto de um ano de trabalho, que foi anulado pelas autoridades.
Novas leis
O governo do Nepal anunciou em abril deste ano que serão elaboradas novas leis e emendas. O objetivo da estratégia é tomar providências legais que previnam a conversão religiosa. Segundo Ram Bahadur Thapa, ministro do interior do Nepal, “o cristianismo tem tentado levar o país a um conflito e novas estratégias estão sendo desenvolvidas para manter a união nacional”.
Já Bidhya Devi Bhandari, o presidente do Nepal, assinou em outubro do ano passado um projeto de lei que criminaliza a conversão religiosa. Declarações de alguns parlamentares mostraram que a liberdade religiosa no Nepal está quase chegando no limite.
A Portas Abertas alerta aos cristãos que não deixem de interceder pela Igreja perseguida no país e que os missionários possam vencer as estratégias usadas pelo governo. “Interceda pelos governantes e autoridades, peça que eles sejam justos em suas decisões”, pede a entidade.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS
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