Apesar dos frequentes ataques no último ano, líderes cristãos relatam os frutos do Evangelho.
Embora as igrejas do Egito tenham sido alvo de frequentes ataques no último ano, multidões estão se voltando para Jesus Cristo, de acordo com líderes cristãos egípcios.
O rev. Sameh Hanna, pastor da Igreja Evangélica no Cairo, observa que os países ocidentais recebem apenas as notícias sobre os bombardeios e números de mortos, mas não conhecem os frutos do Evangelho em meio ao caos.
“O ânimo é muito bom entre os cristãos que vivem no Egito. Não porque a situação é boa ou ruim, essa não é a razão. Temos dois tipos de notícias: notícias terrenas, que são muito desencorajadoras — e acho que no Ocidente você só recebe as notícias terrenas, um bombardeio aqui ou ali”, disse Hanna ao site britânico Premier.
“Mas há notícias celestiais. Sabemos o que está acontecendo espiritualmente. Vemos coisas que nem todos estão vendo. Vemos coisas que você não está ouvindo. Vemos uma multidão chegando ao conhecimento de Cristo de todas as origens, então isso traz alegria para nós”, ele acrescenta.
O Rev. Andrea Zaki Stephanous, presidente da Comunidade Protestante do Egito, observa que os cristãos estão conscientes de que podem ser alvos de novos ataques do Estado Islâmico ou outros grupos extremistas.
“Quando sabem que eu estou indo para uma certa igreja a segurança é reforçada, mas você nunca sabe. Você pode esperar a qualquer momento que alguém venha com uma bomba e crie um massacre. Então todos os dias confiamos em Deus e vamos”, afirma.
Perseverança
David Curry, presidente da organização Portas Abertas nos Estados Unidos, analisa que apesar da dor, os cristãos egípcios estão firmes em sua fé.
“Os coptas são um grupo inspirador que tem enfrentado tanta pressão por sua fé, mas eles continuam fortes e realmente mostrando o amor de Jesus diante da grande oposição”, disse Curry ao site The Christian Post.
Ele afirma que a maioria dos egípcios “quer ser uma sociedade pluralista no sentido de permitir que os coptas e outros religiosos permaneçam”. “Mas eu acho que ainda teremos a pressão dos fundamentalistas islâmicos. Ainda teremos ataques contínuos”, lamenta.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST
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